Aqueles pés nus à noite
sustentam uma visão
que procura no silêncio
o vigor na quietude.
A alma quer achar o seu lugar,
já não pertence a esse mundo.
A carne que a reveste
é apenas um ponto no escuro.
Os olhos exploram a localidade;
não há vestígios de seu herói.
Não virá a cavalo, nem a tropeços.
A escuridão é inconsolável.
O insucesso dessa jornada
é um segredo de todos,
penosos observadores a mirar
uma menina sem ninguém.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
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